Estão enganados aqueles que pensam que Donald Trump não está unindo a população dos Estados Unidos, pois ele está unindo cada vez mais americanos no ódio a ele, até mesmo no meio esportivo.
Essa nova peripécia começou quando Trump não gostou de uma atitude de um importante jogador de basquete, Stephen Curry, demonstrou estar em dúvida se iria ou não a tradicional visita do time campeão da NBA de cada temporada a Casa Branca. Trump postou a seguinte ameaça em uma rede social “Ir à Casa Branca é considerado uma honra para um time campeão. Stephen Curry está hesitando, então, retiro o convite!”. Isso obviamente causou muita repercussão e um efeito dominó entre diversos atletas, como por exemplo, um ídolo do basquete americano que foi vice, e não campeão da última edição da NBA , LeBron James, do Cleveland Cavaliers. Ele postou uma mensagem bastante revoltada contra Trump: “Seu ordinário (Trump), Stephen Curry já falou que não vai! Então, não tem nenhum convite. Ir à Casa Branca era uma grande honra antes de você chegar”, causando também grande repercussão.
Recentemente o problema tem sido a NFL, principal competição de futebol americano e que tem em sua final sempre as maiores audiências anuais no mundo. Os New England Patriots, campeões da NFL na última temporada até foram ao encontro de Trump na Casa Branca, principalmente por causa de Tom Brady que é amigo de Trump, assim como treinador do time, apesar de que alguns jogadores não quiseram ir. O problema foi um jogador que não é desse time chamado Colin Kaepernick, que é negro e vem constantemente se ajoelhando na hora do hino nacional para protestar contra o racismo, que Trump nega que seja um grande problema. Em relação a este atleta Trump declarou nas redes sociais “os donos de times da NFL deveriam demitir todo ‘filha da p***’ que não se levanta ao hino nacional” referentemente a isso, o presidente da Associação de Jogadores da NFL, DeMaurice Smith criticou a declaração de Trump. “Essa união nunca irá acabar quando se tratar de proteger os direitos constitucionais de nossos jogadores como cidadãos, assim como a segurança como homens que competem em um esporte de risco”.
Também outros jogadores importantes da NFL, como Richard Sherman, do Seattle Hawks, Eric Ebron, do Detroit Lion, Ryan Grant, do Washington Redskins, Devin McCourty, do New England Patriots, não concordaram com as afirmações revoltosas de Trump. Fica claro nesse contexto, que Donald Trump não parece preparado para unir o seu país, nem para as críticas inerentes de seu cargo, deixando claro que a decisão do povo americano em elegê-lo foi mais arriscada do que parecia.