Investir no Tesouro Direto: Tudo que você precisa saber!

Investir no Tesouro Direto: Tudo que você precisa saber!

O Tesouro Direto é um programa do governo brasileiro que permite a compra de títulos públicos federais por pessoas físicas de maneira online. É uma opção popular entre investidores devido à segurança e à diversidade de títulos disponíveis. Aqui estão os principais tipos de títulos do Tesouro Direto e suas características.

Investir no Tesouro Direto: Tudo que você precisa saber!

Tipos de Títulos do Tesouro Direto

Tesouro Selic (LFT)

Características: Título pós-fixado que rende conforme a taxa Selic, a taxa básica de juros da economia.
Indicado para: Investidores conservadores que buscam segurança e liquidez, ideal para reservas de emergência.
Vantagens: Baixa volatilidade e resgate fácil (liquidez diária).

Tesouro Prefixado (LTN)

Características: Título com rendimento fixo, definido no momento da compra.
Indicado para: Investidores que desejam saber exatamente quanto irão receber no vencimento e acreditam que as taxas de juros vão cair.
Vantagens: Permite planejar com precisão os retornos financeiros.

Tesouro Prefixado com Juros Semestrais (NTN-F)

Características: Título prefixado que paga juros a cada seis meses.
Indicado para: Investidores que buscam uma renda periódica.
Vantagens: Recebimento de juros semestrais, útil para complementação de renda.

Tesouro IPCA+ (NTN-B Principal)

Características: Título híbrido que paga uma taxa fixa mais a variação da inflação (IPCA).
Indicado para: Investidores que desejam proteger seu poder de compra contra a inflação.
Vantagens: Proteção contra a inflação e retorno real garantido.

Tesouro IPCA+ com Juros Semestrais (NTN-B)

Características: Título híbrido que paga uma taxa fixa mais a variação da inflação (IPCA), com pagamento de juros semestrais.
Indicado para: Investidores que buscam proteção contra a inflação e uma renda periódica.
Vantagens: Proteção contra a inflação e pagamentos semestrais de juros.

Como Investir no Tesouro Direto

1 – Abra uma Conta em uma Corretora:

Escolha uma corretora: Pode ser um banco ou uma corretora de valores que ofereça acesso ao Tesouro Direto.

Cadastro: Preencha os dados necessários e abra a conta.

2 – Escolha o Título Adequado:

Objetivo: Defina o objetivo do investimento (curto, médio ou longo prazo).
Perfil de Investidor: Conheça seu perfil (conservador, moderado ou arrojado).
Título: Escolha o título que se encaixa nos seus objetivos e perfil.

3 – Faça a Aplicação:

Transferência de Fundos: Transfira o dinheiro para a corretora.
Compra de Títulos: Acesse o sistema do Tesouro Direto via corretora e compre os títulos desejados.

4 – Custos Envolvidos

Taxa de Administração: Algumas corretoras cobram uma taxa para administrar a aplicação, mas muitas oferecem isenção dessa taxa.
Taxa de Custódia: Cobrança de 0,25% ao ano pela BM&FBovespa sobre o valor investido.
Imposto de Renda: Alíquota regressiva conforme o tempo de investimento, variando de 22,5% (até 180 dias) a 15% (acima de 720 dias).

Vantagens do Tesouro Direto

Segurança: Títulos públicos são garantidos pelo governo federal, considerado o investimento mais seguro do país.
Acessibilidade: Pode começar com valores baixos, a partir de R$ 30.
Diversidade de Títulos: Opções para diferentes prazos e perfis de risco.
Liquidez: Possibilidade de vender os títulos antes do vencimento, com liquidez diária.

Desvantagens do Tesouro Direto

Oscilação de Preços: Títulos prefixados e atrelados ao IPCA podem sofrer variação no preço de mercado, afetando o valor de resgate se vendidos antes do vencimento.
Taxa de Custódia: Mesmo sendo baixa, é uma cobrança a ser considerada.

Considerações Finais

O Tesouro Direto é uma excelente opção de investimento para quem busca segurança e rentabilidade superior à poupança. Com uma variedade de títulos que atendem diferentes objetivos e perfis de risco, ele se tornou uma alternativa atrativa para investidores brasileiros. Avalie seus objetivos e perfil de risco antes de escolher o título mais adequado para você.

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